
Quando Edmond Rodnitska compôs Eau Sauvage, em 1996, dez anos depois de Dioríssimo ( e sem esquecer a nota de lírio-do-vale que faz a característica do grande perfume feminino da casa), começou por imaginar que se trataria de uma fragrância feminina. Simultaneamente delicado e presente, propondo a audácia (para um perfume destinado aos homens) de notas floridas, até então ausentes das águas de toilette masculinas, Eau Sauvage impôs-se com uma magistral rapidez. "A forma do Eau Sauvage", analisa o criador, "é a de um chypre tratado com o mesmo rigor depurativo do Dioríssimo". Como ambicionava secretamente, Eau Sauvage iria ter por admiradores tanto os homens como as mulheres, inscrevendo-se, comsequentemente, a partir de 1956, como o chefe de fila das águas de toilette "mixtas" às quais estava prometida uma longa carreira. Com efeito, quando o Eau Sauvage foi lançado, toda a gente começou a usá-lo, ainda por cima numa época em que, devido às preocupações ecológicas, se começava a aplaudir tudo o que falasse de pureza natural e de natureza "selvagem".
Sinônimo de frecura, de simplicidade, mas igualmente de elegância discreta, Eau Sauvage beneficiou ainda de uma invenção tecnológica: Edmond Roudnitska inouvou ao utilizar na respectiva composição a hedione, uma substância que tem o poder de valorizar as notas que a acompanham. Com a idade de quarenta anos, Eau Sauvage, primeiro perfume masculino da casa Dior, continua a caracterizar-se por uma modernidade absoluta. Foi o primeiro perfume masculino mais vendido no mundo durante os últimos 30 anos (assim como o que as mulheres mais compravam), determinado pela audaciosa ilustração de René Gruau: um homem nu a sair do banho, de pé, que se vislumbra atrás de uma porta preta entreaberta.
Sinônimo de frecura, de simplicidade, mas igualmente de elegância discreta, Eau Sauvage beneficiou ainda de uma invenção tecnológica: Edmond Roudnitska inouvou ao utilizar na respectiva composição a hedione, uma substância que tem o poder de valorizar as notas que a acompanham. Com a idade de quarenta anos, Eau Sauvage, primeiro perfume masculino da casa Dior, continua a caracterizar-se por uma modernidade absoluta. Foi o primeiro perfume masculino mais vendido no mundo durante os últimos 30 anos (assim como o que as mulheres mais compravam), determinado pela audaciosa ilustração de René Gruau: um homem nu a sair do banho, de pé, que se vislumbra atrás de uma porta preta entreaberta.
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